Hoje vou relatar um caso de emigração acontecida no meu país e de alguém que me é bastante próximo.
Vivia numa aldeia do interior, Várzea da Serra. Nessa aldeia tinha estudado até à 4ª classe o que nessa altura, era bastante bom. Lá trabalhava na agricultura, principalmente no cultivar da terra.
Ainda jovem sonhava em sair da aldeia que o vira nascer. Em 1953 veio para a cidade de Lisboa, a capital do seu país. Veio com objectivo de ter uma vida melhor e poder dar um futuro risonho à família que iria construir.
Quando chegou à cidade em 1972 ficou surpreendido ao ver bastantes prédios, carros, estradas largas e o que o surpreendeu mais foi ver uma pessoa de cor negra, pois nunca na sua aldeia tinha visto tal coisa.
Cá foi viver para uma barraca, que era do tio que já cá vivia há algum tempo. Não era o que esperava encontrar para morar. A sua adaptação foi um pouco dura pois começou a trabalhar na construção civil, a comida era totalmente diferente da da sua aldeia, havia bastantes alimentos enlatados, coisa que onde vivia não existia, pois era cultivado e colhido.
O andar de autocarro foi uma surpresa pois na sua aldeia não havia. Havia sim um táxi para se deslocarem para outras aldeias (cidades em redor) e poucas vezes era utilizado não só com um ocupante mas só saia da aldeia quando se reunia as pessoas que enchiam o táxi.
Impressionou-o bastante o tanto que havia lojas e ruas na cidade, o modo de falar que se utilizava na cidade era um pouco diferente do seu, ou seja certas palavras usadas na sua aldeia eram palavrões na cidade.
O viver alguns anos na cidade fez mudar a sua maneira de pensar em alguns aspectos que aprendera com as pessoas de idade da sua aldeia.
O modo de falar também fez com que tivesse mais conhecimento por algumas matérias veiculadas através dos jornais e televisão, televisão que na sua aldeia só havia no café da Igreja e era a preto e branco. Hoje em dia ainda visita a sua aldeia, mas a sua vida é na cidade.
Vivia numa aldeia do interior, Várzea da Serra. Nessa aldeia tinha estudado até à 4ª classe o que nessa altura, era bastante bom. Lá trabalhava na agricultura, principalmente no cultivar da terra.
Ainda jovem sonhava em sair da aldeia que o vira nascer. Em 1953 veio para a cidade de Lisboa, a capital do seu país. Veio com objectivo de ter uma vida melhor e poder dar um futuro risonho à família que iria construir.
Quando chegou à cidade em 1972 ficou surpreendido ao ver bastantes prédios, carros, estradas largas e o que o surpreendeu mais foi ver uma pessoa de cor negra, pois nunca na sua aldeia tinha visto tal coisa.
Cá foi viver para uma barraca, que era do tio que já cá vivia há algum tempo. Não era o que esperava encontrar para morar. A sua adaptação foi um pouco dura pois começou a trabalhar na construção civil, a comida era totalmente diferente da da sua aldeia, havia bastantes alimentos enlatados, coisa que onde vivia não existia, pois era cultivado e colhido.
O andar de autocarro foi uma surpresa pois na sua aldeia não havia. Havia sim um táxi para se deslocarem para outras aldeias (cidades em redor) e poucas vezes era utilizado não só com um ocupante mas só saia da aldeia quando se reunia as pessoas que enchiam o táxi.
Impressionou-o bastante o tanto que havia lojas e ruas na cidade, o modo de falar que se utilizava na cidade era um pouco diferente do seu, ou seja certas palavras usadas na sua aldeia eram palavrões na cidade.
O viver alguns anos na cidade fez mudar a sua maneira de pensar em alguns aspectos que aprendera com as pessoas de idade da sua aldeia.
O modo de falar também fez com que tivesse mais conhecimento por algumas matérias veiculadas através dos jornais e televisão, televisão que na sua aldeia só havia no café da Igreja e era a preto e branco. Hoje em dia ainda visita a sua aldeia, mas a sua vida é na cidade.
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